quarta-feira, 23 de julho de 2014

Montar, remontar e chorar!

"Como controlar o destino se não controlo meus próprios dedos? Estou preso na rede e de lá não consigo sair. Tenho mesmo que estudar, não saco nada de física, literatura, ou gramática, menos ainda qual a razão das coisas feitas pelo coração.
Como buscar a serenidade, se estou tão longe do meu destino e sei que até lá muito terei que batalhar. Tenho de aceitar, mas não posso me conformar. Somos tão jovens, e temos nosso próprio tempo, é o que dizia a canção. Faz sentido... Parece cocaína, mas é só tristeza. Acaba um romance, inicia a história, interrompe a história quando começa um romance. A tristeza se esvai quando tudo que se quer é que seja infinito enquanto dure, e que infinito seja, ainda que eu fale a lingua dos anjos.
Todos os dias antes de dormir, lembro do amargo gosto do teu corpo, que permanece em minha boca. Gostaria de esquecer, não temos tempo a perder, mas o infinito além de um dos deuses mais lindos, também é cruel em amplo sentido. Vejo o sol dessa manhã tão cinza, e a tempestade que chega lembra a cor dos teus olhos. Me abraça forte, e diz mais uma vez que já estamos distantes de tudo. Temos nosso próprio tempo."

Créditos ao Renato, por ter criado, e a mim por ter remontado! 

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