sábado, 28 de maio de 2016

Agora essa foi seríssima! Vergonha

Advocacia é vocação mesmo né. Veja só, principalmente os penalistas, eles defendem direitos, muitas vezes de bandidos, outras de cidadãos de bem que por azar, ou por equívoco foram colocados na mesma situação que criminosos.
Agora, vejamos o caso do estupro, ou do infanticídio, ou qualquer outro tipo de crime que envolvam terceiros, pessoas inocentes. O Advogado tem o dever de auxiliar seu "paciente". O advogado será julgado juntamente com aquele a quem defende.
Ao defender um bandido confesso, ele vai somente trabalhar para que a lei não seja severamente aplicada, pois observará os motivos, e as condições do crime cometido. O Advogado irá atuar para defender os direitos do bandido SIM! Mas não quer dizer que queira livrar ele da cadeia, quer que ele pague da maneira correta.
Advogado tem de ser corajoso, pois enfrentará todo tipo de adversidade, vai ter que defender direitos à quem viola direitos e no Brasil isso acontece o tempo todo. Queria mesmo acreditar que todos querem justiça, mas nem todos querem cumprir a justiça, e muitos não querem fazer o justo.
Fui educado em casa, ensinado na escola e aprendi também com a curta vida que tive até agora a ser leal, fazer o necessário e ajuda o próximo. Não tirar vantagem em qualquer situação, e só aproveitar os frutos daquilo que me é ofertado em contraprestação das minhas atitudes. Trabalho com o que estudo, e estudo o que trabalho, tento sempre ter a maior paciência do mundo para atender quem me procura, e às vezes como todos tenho dias ruins, algo passa, mas quase nunca estou assim.
Enfim, queria meio que escrever sobre as situações do cotidiano, virou um desabafo, que não vou publicar, mas fica a dica pra eu ser mais tolerante.

Um desabafo sobre algo que doeu!

Essa semana me doeu. Ouvi uma crítica que realmente me doeu. Será que tem gente que acredita que existem pessoas que são felizes "Por ser pobre"?
Veja bem, não disse que sendo pobre não dá pra ser feliz, pelo contrário, dá e eu sou pobre e feliz, mas é diferente, não sou feliz por ser pobre. Sou feliz porque faço coisas que me fazem felizes.
Ficar preocupado se a minha comida vai azedar no bus até eu chegar, ou até a hora do almoço também não é nada confortável. Sei lá, mas ouvir de pessoas esclarecidas que elas perdem condições por causa de ações como prouni, bolsa família e outras, que o país está na crise por culpa dessas pessoas me doeu.
Essas pessoas não ignoram a sonegação de impostos que as empresas cometem. Crimes dos políticos com desvio de verbas para seus próprios bolsos. Sim, eles não ignoram, mas dizem que a crise é culpa dos pobres. PQP véi, doeu. Mas e daí, vou concluir o meu curso superior porque eu pude fazer graças ao PROUNI, mas ao saber que vou lidar com gente pequena assim, doeu!

sábado, 27 de fevereiro de 2016

Vivemos em um mundo de direitos humanos... E cada vez mais desumanos.

Vivemos em um mundo de direitos humanos... E cada vez mais desumanos.

Na última semana o assunto que mais circulou as redes sociais foi o protesto sobre o uso do short curto no verão pelas meninas. O que vemos também nas redes sociais são meninas cada vez menos vestidas. E vemos também nos noticiários o enorme volume de casos de violência sexual, mas não há qualquer tipo de relação entre uma coisa e a outra.
Não vejo isso como se fosse totalmente negativo, as meninas usarem a proibição como o pingo d'água, mas não é o protesto pelo uso do short que é o lado positivo, mas sim o protesto. A juventude sabendo se posicionar, isso é de orgulhar, mas olha a que ponto chegamos: "Meninas querendo usar pouca roupa numa escola de orientação religiosa", infelizmente elas querem inverter valores, querem que a instituição se dobre à vontade delas.
Vou puxar ao texto um certo termo, bem conhecido pela juventude, mas que pouca gente dá importância, os modinhas, perfis em que jovens publicam e compartilham fotos de meninos e meninas exibindo corpos, sem qualquer pudor. Vemos uma luta gigantesca contra pedófilos e a veiculação da foto de crianças e adolescentes, mas a família não fiscaliza a rede social dessas crianças, e muitas delas está compartilhando nessas grupos, páginas e perfis, e temos realmente de debater o uso do short na escola.
Abram os olhos, meios de comunicação, redes sociais, pais e famílias. Abram os olhos para que não tenhamos de encarar a realidade pintada como a juventude quiser.
Vejo colegas publicarem comentários absurdos contra o protesto, que eu não concordo, outros publicarem exageros de apoio, afinal, estamos andando em uma corda bamba, não existe um lado totalmente certo, infelizmente estamos num debate sem lado certo, e sem razão. Existe lugar para usar shortinho, existe lugar para educação, e existe lugar para matar o calor, vamos ser mais razoáveis, e pela amor de Deus, vamos parar de xingar uns aos outros.