domingo, 5 de abril de 2015

Bukowski e eu na mesa do bar!

Então você passa o domingo inteiro pensativo, nada passa, já não passa nada. Então você percebe o quanto seus amigos tornaram-se reclamões. Percebe ainda mais, tu era um reclamão, chato pra caramba. Então me sinto um Bukowski, porque pelo menos eu era um chato interessante, como ele.
Bebia, não saia  pra festas, não tinha muitos amigos, sentava na mesa do bar e conversava com alguém que nem conhecia, mas não fazia reclamações desses conhecidos do bar, não tinha amigos de quem reclamar. Reclamava de amores não correspondidos, mas fazia isso de maneira sóbria, sempre comedido. Nada de explicitar demais. Então agora vejo meus poucos amigos irem para internet publicar: "Não dá pra confiar em ninguém", sinceramente, obrigado por me incluir neste ninguém, só assim, já sei que não devo me propor a te ajudar. Mesmo assim vai o autor do texto comentar, olha se te faz mal larga de mão, senão, ignora e bola pra frente. Chamo no privado, converso um pouco porque estou preocupado, mas no fim da conversa sou chamado de tarado, e isso me deixa frustrado. Fui carente sim, mas isso há algum tempo atrás, atualmente não sou mais. Então foda-se, quer pensar o que quiser, o problema não é meu, afaste-se de mim, assim acaba e deu.

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