1) - Redução da maioridade penal: - Tenho dois pontos de vista controversos sobre esta notícia que vem sendo discutida há muito tempo.
a) Culturalmente, nós vivemos em um Estado, em que o jovem tem livre acesso ao comércio de drogas, sejam elas lícitas ou ilícitas. O jovem recebe incentivos dos pais para pornografia de menores, as meninas tiram fotos e enviam o tempo todo, fazem vídeos com seus namorados, aliás, temos acesso e sabemos de onde vêm os bebês com mais facilidade do que fazemos os bebês. Não temos controle algum, sobre qualquer um destes fatores. Jovens cometem crimes e seguem sem pagar aquele cometido a todo momento. Não tem a ver com encher cadeia, ou não, punir ou não, se houver a redução, temos necessidade de educar, estudar novos meios, que não a reclusão, visto que já sabemos a "duras penas", nunca deu certo.
b) Se mantivermos o sistema penal, porco, coisa de vagabundo que só quer encarcerar, não adianta reduzir a idade penal, pois a civil não irá mudar, pelo menos minha compreensão não permite ir muito além. Ou seja, não vai permitir que o jovem contrate, não vai permitir que o jovem tire a carteira nacional de habilitação. A ideia da lei, pelo que andei lendo sobre, só vai permitir que ele receba penas mais severas para pagar por seus delitos.
Não basta criar o mecanismo, tem que criar políticas que reduzam o uso do mecanismo criado. Mudar a cultura pode levar séculos, e talvez nem assim se assegure que seja efetivo. Reduzir não é a questão, educar sim.
2) - Mercantilismo religioso: Todos sabem que ele existe, hoje há mais comércio para Jesus do que na antiga Jerusalém. Vende-se prosperidade, vende-se perfume com cheiro de Jesus, nome de Jesus. Guaraná com o nome de Jesus. E todos acham isso normal, até mesmo moral. Jesus era contra isto. Parem, tá feio! Tá ridículo. Estudem a bíblia em casa, peguem qualquer evangelho pra ver que o templo não é a igreja que vende a paz mundial. Preguem o respeito, a solidariedade, façam o sopão para os necessitados, e digo isso, dirigindo o sopão aos moradores de rua. E não ao charlatão que idolatra um ídolo de metal, o carrão do ano que ele adquiriu a duras penas dos fanáticos que o seguem.
3) - O vale-refeição dos magistrados, o aumento retroativo que se permitiram aprovar aqui no Rio Grande do Sul, sob pretexto de que no resto do país já houve equiparação... Onde já se viu, um estado não ter dinheiro para poder pagar aos servidores do Estado, mas justo aos magistrados (Que podem fazer BACEN), surge dinheiro. Não, tá feio aqui também. Idolatrar magistrados não é o caminho. Se eles querem, eles pegam? Apropriação indevida é crime hein seu magistrado, vamos entrar na fila lá, o que foi verba alimentar retroativa, não se recebe primeiro não. O estado tem uma lista de precatórios retroativos à pagar. Aguardem seu lugar na fila. É o único apoio aos serventuários do Estado que posso dar, mandar os juízes aguardar.
4) - A incitação à violência gratuita, seja de pastor, seja de repórter. Ambos se escondem na liberdade religiosa, e na liberdade de expressão. Falem o que quiserem, profetizem como quiserem. Caguem pela boca todos vocês, mas não se ocultem, não se escondam. Liberdade não é poder fazer o que quiser sem precisar responder pelo que fez, e sim ao contrário. Você fala o que quer, mas pode ouvir, ou ter de fazer o que não espera, não deseja e não quer. Vai ter processo, vai ter instrução e vai ter sentença. Aguardemos. Por fim... Um assunto que poderia ofender a OIT e a ONU.
5) - O preso pagar a estadia na cadeia. Excelente essa medida: Parabéns Holanda!!! Mas no Brasil isso não funcionaria. O País é tão retrogrado que acabaremos tendo advogados dizendo que isso é exploração de vulnerável. Imagine só, o sujeito ter de trabalhar, receber salário e ter de pagar, isso seria pagar duas vezes. O caramba. É pagar uma vez só, já que hoje eu pago duas vezes por ele ter cometido crimes. Uma por ser vítima, e outra porque tenho que manter o sujeito na cadeia e os filhos na sociedade. Sim, marginalizamos os presidiários, mas isso porque eles passam o dia batendo papo dentro da prisão tentando sobreviver ao ataque dos colegas de cela. Mas se estivessem nas ruas trabalhando, estaríamos muito mais tranquilos. Quantos carros a susepe tem? Poderiam levar eles para locais de trabalho e eles trabalhariam e pagariam sua pena, sua estadia, e teríamos cadeias mais vazias. Porque quem está preso ia achar ruim ter de trabalhar e não pegar o dinheiro do serviço prestado. Mas não haveria violência, pois eles entenderiam que iriam trabalhar de qualquer maneira.
Como eu disse, minhas opiniões e assim sendo, ninguém é obrigado a compartilhar delas comigo, podem ser apenas devaneios de um maluco, mas acho que é no mínimo interessante observar tais ressalvas. Assim não ficam dúvidas que a proibição não é um caminho legal.
O melhor de tudo é fazer o que quiser e pagar como puder. E "o preço que se paga as vezes é alto demais."
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